quinta-feira, 27 de novembro de 2008

AMIGOS

Quem consegue viver sem amigos?!?!? Eu, com certeza, não conseguiria!

Graças ao bom Deus, tenho muitos! E de todos os tipos - Alguns mais especiais, uns um pouco distantes, uns meio malucos, uns de quatro patas, uns sonhadores e que me fazem sonhar e outros que me fazem voltar à realidade... Mas todos especiais e bem guardados, com muito carinho, no meu coração.
Tem amiga que virou irmã, tem amigo que virou pai, tem prima que virou amiga e irmã...tem amigo que virou namorado e ex-namorado que virou amigo, tem amigo que é cada vez mais amigo! De ex-estagiários que viraram amigos, então, tem uma lista muito boa!
Tem amigo que chegou, deixou sua mensagem e passou... tem amigo que foi e voltou, mas tem aquele amigo que foi e agora só em outra vida pra reencontrar.
Amigos que me ajudaram nas horas tristes e que fizeram rir ainda mais nos momentos de alegria. Amigos que partilharam comigo seus segredos e pra quem pude também contar os meus.
Agora, morando em Trancoso, afastei-me fisicamente de alguns amigos, mas já recebi as primeiras visitas.
A primeira foi minha prima – pena que ela não trouxe minha tia junto e que ficou pouco tempo, mas fiquei muito, muito feliz pela sua visita!
Depois vieram a Adriana, a Deínha e o Marcel e bagunçaram toda minha rotina (rsrs!!!), mas foi muito gostoso!
Com as visitas, aproveito para conhecer um pouco mais sobre a região onde estou morando, que é denominada a Costa do Descobrimento, que além de belezas naturais, tem muita história pra contar! Num passeio é possível ter uma aula de história “in locu”.

A vida tem um sentido muito especial quando se tem amigos.
Mesmo sem ter que nomear, um por um, cada um sabe que é muito importante pra mim, mesmo que nos encontremos pouco...
Amigos, estou um pouco longe, mas não esqueci de vocês...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Vida livre...

Sempre fiquei pensando se a vida que meus gatos levavam dentro de um apartamento era satisfatória para eles. Será que os limites que impunha a eles não lhes era prejudicial?!?!? Pensei muito nisso principalmente depois que tive minha primeira perda - a Milka, uma gata muito querida, que despertava em mim muitos sentimentos bons, pois ela era muito especial.

Este pensamento, que muitas vezes ocupou minha mente, foi um dos motivos pelos quais quis mudar meu estilo de vida. Poder morar numa casa, onde eu tivesse um quintal, onde meus gatos pudessem “viajar” um pouco mais além de quatro ou cinco paredes.

Atualmente, tenho três gatos. O primeiro, e sempre especial, o Estopa, que no começo deste mês completou 17 anos. A Fufi que, contando com as 2 perdas que tive (Milka e Faísca) foi a quarta aquisição e hoje está com 8 anos. E, o último, o Lex, com pouco mais de 1 ano.

É uma turminha bem heterogênea. Cada um com suas manias, graças e particularidades. Cada um ao seu modo me faz saber o que é amar.

Quando comecei colocar em prática o meu sonho de sair de São Paulo, fiquei pensando muito o que uma mudança radical poderia ocasionar em cada um deles. Sabia que o Lex, pelas estripulias que fazia no apartamento, dar-se-ia muito bem num espaço maior... A Fufi, acho que não estranharia muito, pois o que ela mais gosta é de uma caminha, um sofá... coisas macias, sabe(?!) - como minha cama e o sofá também iriam na mudança, então acho que tudo ficaria bem pra ela! Quem me preocupava mesmo era o Estopa, que depois de viver toda sua existência num mundinho tão restrito (tudo bem que ele conheceu vários apartamentos, mas sempre com pouco espaço e rede nas janelas), não sei como ele reagiria com tanto espaço, mas o que mais me preocupava era o stress da mudança (os gatos viriam de avião!!!).

A mudança foi uma epopéia quase sem fim, pois entre empacotamento em São Paulo e chegada da mudança em Trancoso foram 7 dias (daria um bom capítulo no blog!). O Estopa veio comigo e ficamos hospedados na Pousada Le Refuge, pois chegamos antes da mudança e não daria pra ficar na casa sem móveis, nem nada! Os outros dois, a Fufi e o Lex, só viriam depois da mudança chegar.

Acho que o Estopa detestou a viagem, pois quando o peguei no aeroporto, seus olhos estavam tão esbugalhados e vidrados que nem sei se ele conseguia me ver!!!! Totalmente atordoado! Talvez tenha sido um erro trazê-lo antes, pois ele teve que ficar vários dias sozinho no quarto da pousada, enquanto eu limpava a casa pra receber a mudança.
Ele não comeu um grão sequer de ração por 3 dias!!!! Só bebia água. Temi que ele não fosse agüentar por muito tempo, então usei de psicologia: - ração guela abaixo. Bom, teve uma hora que ele deve ter se enchido da minha insistência em fazê-lo comer e resolveu que poderia fazer isso sozinho!
Quando a mudança chegou, trouxe-o para a casa, mas percebia que ele estava estranhando tudo e sabia que ele estava sentindo falta dos outros. Mas foi incrível quando os outros chegaram! Um brilho no olhar dele apareceu e aí acho que ele sentiu que o lugar seria o novo lar.

Logo o Lex ganhou o quintal e ficava maravilhado de tantas novidades!!!! Alucinado com tantas borboletas e bichinhos diferentes. Se deixasse, passava o dia inteiro lá fora, mesmo com chuva! A Fufi mal chegava perto da porta e eu só via suas narinas mexendo, tentando sugar informações daquele lugar totalmente estranho... grama, nem pensar! O Estopa arriscava uns passinhos na grama e olhava curioso quando via alguma borboletinha voando ou algum calanguinho subindo pela parede...

Nos dias atuais, muitas coisas mudaram! Ao acordar, depois de uns afazeres normais no quarto, preparo-me para descer (a casa é um sobrado) e quando chego perto da escada todos correm para lá, competindo pra ver quem chega primeiro – o Estopa e o Lex ficam com a cara grudada na porta da cozinha, esperando que eu a abra! Abro a porta e saem os três... cada um para sua exploração individual.
Eles aprontam todas! O Lex já arrumou amigos e inimigos. Algumas batalhas ele ganha e vem todo pomposo me mostrar o que abocanhou – já matou 3 calanguinhos e dois passarinhos (infelizmente) e fora o que eu não sei, pois ele vive com o cocô mole (ops! fezes pastosas)!!!! O Estopa também faz as suas, mas se contenta com coisas que se movimentam menos, como caules suculentos das plantinhas que o jardineiro cultiva com tanto carinho!
A Fufi continua uma “lady”. Ela sai, dá seu rolê pelo quintal, mas não curte muito a terra... ainda anda pela grama como se pisasse em ovos! A maior parte do tempo ela fica mesmo na cama e sempre está com o pêlo impecável e os coxins parecem que nunca encostaram em nada que não seja uma almofada!
Em compensação o Lex, parece um maloqueiro!!!! Invariavelmente ele volta para dentro de casa com toda sorte de coisas penduradas no pêlo. Quando chega a hora dele entrar, é uma tristeza! Muitas vezes ele reclama, fazendo um barulhinho característico de quando está injuriado, ou fica fugindo de mim quando vou busca-lo no quintal (fico correndo feito uma idiota atrás dele!). E uma vez dentro de casa, fica tempos e tempos olhando pela janela pra ver o que está perdendo por não estar lá fora! Quando chove, ele fica muito entediado, mas acho que ele está aprendendo que quando chove lá fora, os gatos devem ficar do lado de dentro!

Enfim, analisando a situação depois de um tempo, acho que a mudança foi benéfica para todos. Os brinquedinhos tão usados em São Paulo, ficam esquecidos pelos cantos da casa!!! Apesar de não dar a eles uma liberdade total e irrestrita, sinto que eles hoje são mais felizes do que antes, pois têm muito mais espaço. Sei que isso os expõem a muito mais riscos: nem sempre posso estar por perto e não permitir que eles entrem em contato com a infinidade de bichos que existe por aqui, mas é um risco que eles terão que correr e espero que nada muito terrível aconteça.

Tenho certeza de que se a Milka estivesse aqui conosco, ela estaria muito feliz. Estaria correndo com o Lex pela grama, ou correndo atrás de todas as borboletas e passarinhos que passassem inadivertidamente pelo quintal e seria mais uma competindo pra ver quem sai primeiro, quando eu abro a porta da cozinha de manhã cedo...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Das escolhas e arrependimentos...

Ontem, aconteceu uma coisa que me fez pensar...
O pedreiro que está fazendo uns reparos em casa, José, chegou com o rosto desfigurado. Tinha perdido o pai. Quando começou a falar o que havia acontecido, chorou. Entre algumas coisas que ele falou, o que mais me chamou a atenção, foi uma coisa que ele ficou repetindo: - Por que não fui ver meu pai ...

A vida é mesmo feita de escolhas e estamos o tempo todo tendo que optar por algo. Nas coisas simples, como o que vamos comer, o que vamos vestir, ou o que vou comprar com aquele dinheirinho extra que ganhei...
Mas nem todas escolhas são simples – temos que optar pelo que queremos ser (escolher nossa profissão). Se vou dar o máximo pra ser um profissional de destaque, ou apenas ir levando até chegar a aposentadoria... Escolher se vou me casar, ou se prefiro ter um pouco mais de liberdade, se vou ter filhos...
Enfim, muitas escolhas, o tempo todo!!!
E, das escolhas, temos o retorno...
Eu sei que se eu escolher comer demais, é bem possível que eu passe mal!!! Se eu dirigir em alta velocidade e de maneira inconseqüente, minhas chances de sofrer um acidente aumentam consideravelmente.
Se eu não me dedicar aos estudos, possivelmente não serei um bom profissional.
Mas, algumas escolhas são menos previsíveis, talvez porque tenham um retorno mais a longo prazo, ou porque não são previsíveis mesmo!!!

A escolha da profissão, um casamento... quem não gostaria que isso fosse a melhor coisa pro resto da vida?!!??

Quem não ficou em dúvida sobre algumas escolhas que teve que fazer durante a vida?!?? Que mulher não ficou entre aquele cara que dava tesão e outro que lhe dava atenção e segurança... Que cara não ficou entre uma garota inteligente e uma gostosona.... Quem não teve dúvidas entre qual marca de um produto ou um modelo novo de carro?!?!? Quem não pensou duas vezes antes de trocar aquele emprego que já não oferecia perspectivas de crescimento, mas que de uma certa forma parecia dar segurança, para um trabalho novo, onde poderia ter chances de crescer?!?

Bom, aí você faz a escolha e depois se arrepende...
Vamos a um exemplo comum – Você vai sair de férias e tem dois lugares que gostaria de conhecer: Fernando de Noronha e Salvador. Depois de pesquisar preços e outras coisinhas, decide por Salvador, pois era um destino mais barato. Pega suas malas e segue pra lá. Só que dá o maior azar, pois choveu quase o tempo todo e você não pôde aproveitar muito sua viagem! Depois descobre que em Fernando de Noronha fez um tempo maravilhoso todos os dias!!!! Vai dizer que você não vai se arrepender de ter escolhido ir pra Salvador, ou pelo menos vai pensar – Ah! Se eu tivesse ido pra FN acho que teria aproveitado mais..
Quem sabe, né?!?!? Você poderia ter comido um peixe mal preparado e ficado de castigo dentro da pousada, vendo aquele sol maravilhoso pela janela do banheiro... Não dá pra saber se teria aproveitado mais em FN, porque você não foi pra lá, você estava em Salvador!
Um outro exemplo. Você conhece um cara legal, simpático, papo interessante, bom gosto pra se vestir... Convivem uns dias e ele te surpreende com gestos interessantes! Aí você pensa: - Nossa! Encontrei meu par. Depois de um tempo, ele mostra quem realmente é! Ele não é tão educado quanto você pensa, bebe além do social, de vez em quando vem com uns papos estranhos, vive te pedindo uma graninha emprestada e depois nunca paga... Ops! Caiu a máscara!!!
Se você não está babando pelo cara e consegue perceber que este não é um homem pra você, vai cair fora! E, com certeza, vai pintar aquele arrependimento de ter sido ingênua, de cair no papo do cara... Mas você viveu a situação e percebeu que não daria certo!

Mas, o que dizem é que é melhor se arrepender das coisas que fez do que das coisas que não fez. E quanto mais o tempo passa, mais acredito nisso. É claro que pra mim isso não inclui roubar ou matar, mas estou chegando a conclusão que é melhor fazer todas as coisas que temos vontade pra não se arrepender depois.
Pois o que você fez é um fato – as coisas aconteceram e você viu que não tinham mesmo como darem certo! Não deu certo por isso ou por aquilo e ponto final! Depois de um tempo, você esquece. Mas, o que você não faz, vai ficar martelando na sua cabeça – Ah! Se eu tivesse feito... Vai sempre ficar sem saber o que teria acontecido!

Bem, voltando ao José, acho que o que mais estava “pegando” era o fato dele não ter ido visitar o pai quando ainda estava vivo. Ele estava arrependido pela escolha de não ir, de não fazer...

Quantas vezes nós não nos perdemos na nossa rotina de vida?! Quantas vezes deixamos as pessoas simplesmente passar pelas nossas vidas? Quantas vezes deixamos de falar o que pensamos, de demonstrar carinho de dar um abraço gostoso, de ouvir alguém que precisa de um consolo?

Hoje, pensei nisso por causa do José.
E quero deixar um recado. Não deixem de ler aquele livro, de ver aquele filme interessante, não deixem de levar o cachorro passear, de amassar seus gatos (eu já, os meus!), de dizer que gosta de alguém, de dar um abraço, de sorrir, de olhar as estrelas, de ficar admirando o mar, de fazer uma comidinha gostosa e oferecer para os amigos, de fazer um passeio diferente e, principalmente, de correr atrás de um sonho!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O início da mudança...

Tudo começou no final de 2006, quando repetidas crises de gastrite preocupavam a mim e ao meu médico, Sílvio. - Você tem que tirar umas férias; dizia ele.
Recentemente, eu voltara de um Congresso em Vancouver (agosto 2006) e ainda estava pagando a viagem, assim seria difícil ficar mais uns dias sem trabalhar e ainda gastando....
Na época, minha cabeça estava a mil, cheia de preocupações com relação à saúde, trabalho e relações pessoais. Tinha que arrumar uma solução! Decidi sair da presidência da ABRV e diminuir meus horários de trabalho.
Tirei um bom peso das costas e por alguns meses me senti bem, tranquila. O tempo foi passando e foram acontecendo algumas mudanças no trabalho que me deixavam bastante preocupada e desmotivada. Já não trabalhava com tanto prazer, com tanta disposição como há tantos anos. Não queria admitir que estava nadando contra a corrente, que tinha que mudar meu estilo de vida e fui levando. Achava que estava fazendo o certo, afinal estava exercendo uma profissão que sonhava desde pequenina que era "cuidar dos bichos".

No final de 2007, recebi um convite bem interessante, vindo de minha professora de francês (que virou amiga!), para passar o final de ano em Trancoso, cidade pequena localizada no litoral sul da Bahia.
Já tinha ouvido falar de Trancoso e sabia de seu potencial de bela natureza, uma coisa que sempre me atraiu. Aceitei o convite e comecei a providenciar as passagens e os acertos no trabalho. Foi incrível, pois apesar de ser em cima da hora, deu tudo certo.

Nem é preciso dizer que meus dias em Trancoso foram maravilhosos... e começaram a germinar a sementinha da mudança em minha vida. Na bagagem, entre alguns livros, trouxe também uma revista que gosto muito a "Bons Fluidos". Naquela edição, tinha uma matéria que falava sobre mudanças, que o ano de 2008 era um ano propício para elas...

Voltei pra São Paulo com uma sensação diferente. Retornei ao trabalho como de costume, mas alguns dias depois, aconteceu um fato que desencadeou de vez a mudança na minha vida. Na época, foi uma coisa que me deixou muito transtornada, mas que agora, agradeço por ter acontecido, pois só assim consegui ter coragem de realizar a mudança. Saí do meu trabalho de 20 anos! Um trabalho muito bom, que me ajudou conquistar muitas coisas, principalmente muitos amigos! Mas, entendi que era chegada a hora de mudar.
Este foi o primeiro passo da mudança. Mas ainda sentia a necessidade de mais...

Outra vez meu médico Sílvio me fez enxergar que não havia nada que me prendia à São Paulo e comecei pensar seriamente na possibilidade de morar em outra cidade.
As coisas foram acontecendo e o Universo conspirou para que tudo desse certo e no final de maio, meu apartamento estava vazio e eu estava a caminho de uma vida nova... Embarcando no avião que me levava pra minha nova morada: Trancoso!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Vida nova

São Paulo - cidade onde não se pára nunca! ... um ritmo frenético! lugar com uma circulação muito grande de pessoas, dinheiro e coisas. Onde tudo acontece - é o "centro nervoso" do nosso país. Onde você encontra tudo o que pode imaginar, onde as idéias novas fervilham. Onde, muitas vezes, se trabalha mais do que se vive!
Cidade onde nasci e me criei... onde pude estudar e ter uma boa formação, onde trabalhei por muitos anos, onde aprendi muita coisa e onde, principalmente, fiz muitos amigos.
São Paulo, ao contrário do que muitos pensam, é uma cidade boa de se viver. Tem os prós e os contra, é claro, pois todo lugar os tem!

Trancoso - pequena cidade no litoral sul da Bahia, próxima de Porto Seguro e Arraial d'Ajuda. Cidade repleta de encantos naturais, com muito verde, onde encontramos praias belíssimas e um povo bastante hospitaleiro. Onde a vida é mais tranquila.
Cidade onde encontrei um novo estilo de vida, onde posso trabalhar de maneira diferente. Também tem seus prós e contras, o que faz parte! Onde estou aprendendo a cada dia e curtindo essa nova fase da minha Vida Nova!

Adoro os felinos... esta foto foi feita durante o passeio pelo Zoológico!

"Os espaços, um a um, deveríamos com jovialidade percorrer, sem nos deixar prender a nenhum deles...". - Hermann Hesse -

"Não gaste impensadamente os seus dias na pregação desesperada de princípios renovadores que você tem dificuldades de abraçar. Corrijamos em nós o que nos aborrece nos outros e Jesus fará o resto pela felicidade do mundo inteiro". - Bezerra de Menezes - psicografia de Francisco Cândido Xavier

Sombra!

Sombra!
Realmente, depois que o Estopa se foi, a Fufi mudou alguns hábitos... além de ter mais curiosidade pela parte externa da casa, agora ela fica muito atrás de mim, sempre me fazendo companhia. Na foto, ela está no meu colo enquanto estou no atelier costurando!!!!