quarta-feira, 9 de junho de 2010

Certo ou errado?

Desde pequena, ouço que isto é certo, aquilo é errado...
Mas existe mesmo o certo e errado?!? É, porque, às vezes, o que parece certo para mim, não é para os outros e vice-versa; ou uma coisa pode ser certa numa época da vida e depois não ser, em outra... Enfim...
Tem horas que esse questionamento me incomoda; essa coisa da sociedade “cobrar” coisas que a gente deve ou não fazer, seguir os moldes. Aliás, eu mesma me vejo querendo palpitar na vida dos outros, querendo que aquela pessoa seja como eu acho que deveria ser...,porque se foi bom pra mim...

Tempos atrás, ganhei um livro da minha prima, Lú. Comecei a ler, mas o achei um pouco complexo, talvez eu estivesse sem paciência para entendê-lo, ou ainda não era hora certa para ler e acabou ficando “esquecido” na estante. No último domingo, assisti uma palestra baseada neste livro, que é ESCUTANDO SENTIMENTOS de Wanderley de Oliveira, pelo Espírito Ermance Dufaux. A palestra foi muito boa, como sempre são as palestras da Ciça, e isso me deu estímulo para resgatar o livro da estante, tirar a poeira da capa e colocá-lo novamente na cabeceira da cama e me dispor a lê-lo e entendê-lo.
Claro que é um livro daqueles para ler e reler em vários momentos da vida, pois a cada “relida” se resgata mais um ensinamento...Mas já consegui “garimpar” algumas coisas muito interessantes, que estão me ajudando na minha proposta de tornar uma pessoa melhor.
Logo no início tem um trechinho que gostei muito e que fala sobre essa questão do certo e errado... diz o seguinte:
“ O Doutor Carl Gustav Jung chamou de individuação o processo paulatino de expressar nossa singularidade, isto é, a “Marca de Deus” em nós; o ato de talhar a individualidade, aquele ser distinto e único que está latente dentro de nós.
Na individuação o critério certo/errado é substituído por algumas perguntas: convém ou não? Quero ou não quero? Serve ou não serve? Necessito ou não necessito? Questões cujas respostas vêm do coração”
...
“Escutando a alma, conectados à sua sabedoria interior, desligamos dos padrões, normas, ambientes, pessoas e filosofias contrárias à nossa felicidade e inadequadas ao caminho particular de aprimoramento.
Saber o que nos convém, saber o que é útil exige dilatado discernimento aliado ao tempo. Quando usamos os rótulos certo/errado, fomentamos a culpa e a punição. Quando sabemos o que nos convém, agimos e escolhemos com responsabilidade na condição de autores do nosso destino”.
Parece mais adequado pensar/agir seguindo essas questões... vou experimentar!

Adoro os felinos... esta foto foi feita durante o passeio pelo Zoológico!

"Os espaços, um a um, deveríamos com jovialidade percorrer, sem nos deixar prender a nenhum deles...". - Hermann Hesse -

"Não gaste impensadamente os seus dias na pregação desesperada de princípios renovadores que você tem dificuldades de abraçar. Corrijamos em nós o que nos aborrece nos outros e Jesus fará o resto pela felicidade do mundo inteiro". - Bezerra de Menezes - psicografia de Francisco Cândido Xavier

Sombra!

Sombra!
Realmente, depois que o Estopa se foi, a Fufi mudou alguns hábitos... além de ter mais curiosidade pela parte externa da casa, agora ela fica muito atrás de mim, sempre me fazendo companhia. Na foto, ela está no meu colo enquanto estou no atelier costurando!!!!