quarta-feira, 25 de março de 2009

Maneiras de amar...

Hoje, na minha leitura do Evangelho, deparei com um texto muito interessante. Falava sobre amar os inimigos. Que eu saiba, não tenho inimigos... pelo menos algum que tenha se declarado oficialmente, mas sempre tem uma pessoa que, como se diz: - O santo não bate...
De qualquer forma, achei a leitura muito boa e depois, durante minha caminhada pela praia, fiquei pensando sobre ela.
Descrevo alguns trechos:
Se o amor ao próximo é o princípio da caridade, amar aos inimigos é sua
aplicação sublime, porque essa virtude é uma das maiores vitórias alcançadas
sobre o egoísmo e o orgulho.
Entretanto, equivoca-se geralmente sobre o
sentido da palavra amar nessa circunstância; Jesus não quis dizer, por essas
palavras, que se deve ter pelo inimigo a ternura que se tem para com um irmão ou
amigo; a ternura supõe confiança; ora, não se pode ter confiança naquele que
sabemos nos querer mal...
Amar os inimigos não é, pois, ter para com eles uma
afeição que não está na Natureza, porque o contato de um inimigo faz bater o
coração de maneira bem diferente do que de um amigo; é
não ter contra eles
nem ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; é perdoar-lhes sem segunda
intenção e incondicionalmente o mal que nos fazem; é não opor nenhum obstáculo à
reconciliação; é desejar-lhes o bem, em lugar de desejar-lhes o
mal...
... é abster-se, em palavras e em ações, de
tudo o que possa prejudicá-los; enfim, é lhes retribuir em tudo, o mal com o
bem, sem intenção de os humilhar. Quem quer que faça isso cumpre as
condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.

Com essa reflexão, lembrei de um trecho do livro O Monge e o Executivo, de James C. Hunter, que também fala sobre essa maneira de amar o inimigo:
O professor de línguas me explicou que muito do Novo Testamento foi
originalmente escrito em grego, e os gregos usavam várias palavras diferentes
para descrever o multifacetado fenômeno do amor...
...os gregos usavam o substantivo agapé e o verbo correspondente agapaó para descrever um amor incondicional baseado no comportamento
com os outros sem exigir nada em troca. É o amor da escolha
deliberada. Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra agapé, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o
sentimento do amor.
Neste sentido, aparentemente, Jesus Cristo não queria
dizer que nós devemos fazer de conta que as pessoas ruins não são ruins, ou nos
sentir bem a respeito das pessoas que agem indignamente. O que ele queria
dizer era que devemos nos comportar bem em relação a elas.
...
Nem sempre
posso controlar o que sinto a respeito de outra pessoa, mas posso controlar como
me comporto em relação a outras pessoas. Meu vizinho talvez seja difícil e
eu posso não gostar muito dele, mas posso me comportar amorosamente. Posso
ser paciente com ele, honesto e respeitoso, embora ele opte por comportar-se
mal.
Faz pensar, não?!?!

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Adoro os felinos... esta foto foi feita durante o passeio pelo Zoológico!

"Os espaços, um a um, deveríamos com jovialidade percorrer, sem nos deixar prender a nenhum deles...". - Hermann Hesse -

"Não gaste impensadamente os seus dias na pregação desesperada de princípios renovadores que você tem dificuldades de abraçar. Corrijamos em nós o que nos aborrece nos outros e Jesus fará o resto pela felicidade do mundo inteiro". - Bezerra de Menezes - psicografia de Francisco Cândido Xavier

Sombra!

Sombra!
Realmente, depois que o Estopa se foi, a Fufi mudou alguns hábitos... além de ter mais curiosidade pela parte externa da casa, agora ela fica muito atrás de mim, sempre me fazendo companhia. Na foto, ela está no meu colo enquanto estou no atelier costurando!!!!